ACHATAMENTO DE PARCELAS É EXPLICADO E DEBATIDO NA CEE DOS 28%

REPRESENTANTES DO EXECUTIVO APRESENTARAM AOS SERVIDORES A NOVA PROPOSTA DE PAGAMENTO

Em um período de menos de dois meses, a Comissão Especial de Estudos do acordo dos 28,35% realizou a quarta audiência pública no plenário da Câmara Municipal.

Nesta quinta-feira, 18 de maio, a CEE recebeu três representantes do Executivo: o assistente da Secretaria Municipal de Negócios Jurídicos, Marcelo Tarlá Lorenzi, o Secretário Municipal de Negócios Jurídicos, Alexsandro Fonseca Ferreira e o assistente da Casa Civil, Antônio Daas Abboud, um dos responsáveis direto pelos novos cálculos do parcelamento dos 28%. Abboud, inclusive, colocou os dados no telão do plenário para que os servidores pudessem acompanhar passo a passo o que foi contabilizado para que se chegasse ao resultado de 5,94% de reajuste no montante final a ser pago em 44 parcelas e não mais em 18 vezes como previa o acordo original.

“Apesar de estarmos hoje em grande número aqui na Câmara Municipal, creio que nem todos os servidores estejam esclarecidos e embasados o suficiente pra aceitar essa nova proposta. Acho que nós precisamos de mais tempos pra poder decidir, porque são muitas pessoas que precisam participar dessa decisão”, afirmou a servidora municipal Deise Cristina Albuquerque Lins.

Nesta quarta audiência pública da CEE do acordo dos 28%, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais esteve representado pela coordenadora jurídica, Regina Márcia Fernandes, que defendeu veementemente a retomada imediata do pagamento das parcelas. “Não tem como a gente falar em cálculo antes da retomada dos pagamentos, os pagamentos precisam ser retomados de imediato pra só depois a gente sentar e discutir sobre valores e sobre cálculos”, disse Regina Márcia Fernandes, coordenadora do Departamento Jurídico do Sindicato dos Servidores.

O projeto do Executivo com a nova proposta está na Câmara Municipal desde a última terça-feira, dia 16 de maio, e pode ir para votação em plenário na sessão ordinária desta quinta-feira, dia 18 maio.

“Ir para o plenário com esse projeto ainda não amadurecido pelos vereadores, é um pouco complicado. Essa CEE foi constituída justamente pra tentar encontrar uma solução e para que a hora que esse projeto chegue ao plenário, já seja com acordo entre as parte para que seja homologado. E um acordo pressupõe que as partes possam transigir e para que haja uma conciliação”. Explicou o presidente da CEE, vereador Renato Zucoloto.