ZUCOLOTO É O PRESIDENTE DA CEE DOS 28,35%

VEREADOR REQUEREU A ABERTURA DA COMISSÃO ESPECIAL DE ESTUDOS PARA MEDIAR UM CONSENSO ENTRE PREFEITURA E SERVIDORES MUNICIPAIS

Com a presidência do vereador Renato Zucoloto (PP), será instalada nesta quinta-feira (16 de março), uma Comissão Especial de Estudos que avalia a interrupção no pagamento das parcelas referentes aos 28,35% de defasagem salarial dos servidores municipais que ingressaram no serviço público antes do mês de março de 1990. Esse índice diz respeito à uma ação movida pelo sindicato dos servidores de Ribeirão Preto, requerendo as perdas causadas pelo antigo “Plano Collor”.

O objetivo dessa CEE proposta pelo vereador Renato Zucoloto e mais quatro parlamentares (Alessandro Maraca, André Trindade, Marinho Sampaio e Maurício Gasparini), é criar um canal direto de comunicação entre a prefeitura e os servidores para que haja um entendimento entre as partes, uma vez que a justiça já decidiu pela procedência do pedido, tendo sido questionado pelo município o acordo firmado em 2012, razão pela qual decidiu o tribunal pela suspensão, por 90 dias, do pagamento das parcelas, para que pudesse ser apurado o “quantum” devido.

“Queremos e precisamos abrir um canal de comunicação entre governo e servidores. E para que isso aconteça, não há lugar melhor do que o poder legislativo em razão da absoluta isenção nesse caso. Tenho certeza de que será possível haver uma ponderação entre as duas partes para chegarmos a um acordo que satisfaça ambos os lados”, explicou o vereador Renato Zucoloto.

Levando em consideração uma liminar da Justiça do Rio de Janeiro, que proíbe 26 bancos de descontarem consignados de servidores estaduais de todo o país, o que é um precedente importante, o vereador Renato Zucoloto pretende lutar para que o mesmo aconteça aqui em Ribeirão Preto com as cobranças de créditos consignados dos três mil servidores que não estão recebendo as parcelas referentes aos 28,35% e, por essa razão, obviamente não têm condições de arcar com os compromissos financeiros.

“A matemática é muito simples: Se você não recebe, não tem como pagar. Portanto, para os servidores que optaram pelo crédito consignado, nada mais justo que as instituições bancárias interrompam as cobranças enquanto esses trabalhadores não voltem a receber”, concluiu o vereador Renato Zucoloto.